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No decorrer de toda nossa vida, somos uma “obra em progresso”. Pela neurociência, já sabemos que nossas conexões neurais são feitas e refeitas “do berço ao túmulo”, em função das experiências pelas quais passamos e da qualidade dos vínculos que construímos.

Quando estabelecemos metas de mudança, é importante valorizar os pequenos passos, ousar vencer o medo de explorar territórios desconhecidos, e encarar o desafio de realizar ações concretas no rumo da meta desejada: “Quero vencer a timidez e aumentar meu círculo de amigos”; “Meu objetivo é falar fluentemente três idiomas”; “Quero planejar melhor minhas finanças para não ficar endividado”.

Mesmo quando a meta é expressiva, como a que foi estabelecida pelo povo que construiu Petra escavada na rocha há mais de dois mil anos (fiquei impressionada quando fotografei essa cidade!), é importante valorizar e celebrar a conquista de cada pequeno passo na direção do objetivo. “É difícil, mas não é impossível!”: isso nos encoraja a persistir, e nos anima a vencer os obstáculos.

O processo de desenvolvimento pessoal é estimulado pelo desejo de mudança. “Sempre fui assim, não vou mudar, e quem quiser que me ature do jeito que eu sou!”: quem diz isso está limitando opções de vida e fechando caminhos de relacionamento. Não podemos mudar quem não quer se modificar. No entanto, quando mudamos nossa própria postura em um relacionamento difícil, o circuito interativo será alterado: o que fazemos influencia o que o outro faz, e vice-versa. Olhar para nós mesmos e para nossos relacionamentos como uma “obra em progresso” é um convite à mobilidade, a ações criativas e ao exercício do nosso poder de tomar iniciativas para efetuar as mudanças desejadas, saindo da postura paralisante de repetir incessantemente as mesmas queixas e reclamações.