No trabalho com um grupo de jovens adultos tratamos da importância da reciprocidade do cuidar, nessa fase do ciclo vital da família.
– Minha mãe está com 63 anos, e eu insisto para que ela faça exercícios físicos e se alimente bem.
– Eu moro com meu pai, que trabalha embarcado durante duas semanas e folga três. Quando ele chega, eu o deixo descansar e faço o que ele mais gosta de comer.
– Eu sinto que ele se preocupa por me deixar em casa sozinha, mas ao mesmo tempo, ele me vê como adulta, e conversamos de igual para igual.
Há pais que “congelam” seu olhar para os filhos, como se eles permanecessem crianças e há filhos que não se dão ao trabalho de batalhar por sua autonomia (inclusive financeira), criando a ilusão de que os pais são eternos. Porém, quando todos conseguem caminhar com serenidade pelo ciclo vital, conseguem aprofundar a relação de confiança, e sentir o acolhimento e a segurança de que podem contar uns com os outros, oferecendo apoio e cuidados recíprocos. O amor e o carinho se expressam por pequenos gestos e ações.
Por diversos motivos (inclusive econômicos), é comum que pais e filhos adultos morem juntos. Então, se a casa é de todos, todos precisam colaborar na partilha de tarefas e responsabilidades, para ninguém fique sobrecarregado. Desse modo, torna-se mais fácil cuidar bem de si mesmo e dos outros, percebendo as respectivas necessidades, para melhor enfrentar os desafios e as dificuldades que encontramos pelas trilhas da vida.
Quando pais e filhos adultos se norteiam pela pergunta “O que cada um de nós pode fazer de melhor para vivermos bem?” todos ganham em qualidade de vida e de relacionamento familiar.
OLA AMIGA M. TEREZA. MTO BOM O TEXTO E ÚTIL TB A NÓS AS AVÓS! ABS
Obrigada, querida Zita! É bom aproveitarmos da melhor forma possível cada etapa da vida!