“Quando eu for adulto, quero ter uma vida simples” – disse Paulo Renato, 13 anos, surpreendendo seus pais. A conversa na mesa do jantar girava em torno de estilos de vida. O pai admite que é consumista, trabalha até altas horas para se dar ao luxo de ter um bom automóvel, viajar com a família para o exterior, morar em um apartamento espaçoso e comprar roupas de grifes famosas. A mãe comenta que deixou de insistir para o filho comprar mais um tênis ou uma camisa nova porque ele sempre diz que não precisa.
Francineide, 24 anos, promove regularmente com um grupo de amigas uma “sessão de desapego”: cada uma leva peças de roupas e acessórios para trocarem umas com as outras. Desse modo, renovam o visual evitando a compra de novos itens. Uma boa iniciativa em época de recessão da economia e de aumento dos índices de desemprego, em que as pessoas precisam cortar despesas e decidir o que é realmente essencial.
Há profissionais que aumentam a carga de trabalho em época de crises econômicas como, por exemplo, os que consertam roupas e sapatos. Com o aperto orçamentário, convém pensar em reformar, reaproveitar, reciclar. No entanto, esses hábitos precisam ser consolidados mesmo em épocas financeiramente mais tranquilas. Essa mudança ficará vinculada à consciência ecológica, reconhecendo que havendo menos descarte, contribuiremos para produzir menos lixo e menos consumo de matérias-primas no planeta tão sobrecarregado.
Uma boa pergunta: “Será que realmente estou precisando disso ou é apenas um desejo”? Uma breve reflexão evitará muitas compras por impulso e poderá abrir espaço para apreciar melhor a beleza e o bem-estar de uma vida simples.
Excelente reflexão! Adorei!
Que bom, Adriana! Penso que sempre podemos simplificar algo em nosso cotidiano para enriquecer a vida.
Realmente vale a pena comprar roupas importadas. A qualidade é muito boa.
Se durarem mais, não precisará comprar outras tão cedo!