Ai Weiwei filmou Human Flow mostrando o drama de milhões de refugiados
Diz que “não existe lar se não há para onde ir”.
Mas nesse filme há imagens de um grupo unido em prece, na fé que alimenta a esperança
Que nasce do desespero e leva a uma busca de acolhimento em algum lugar do mundo
Deportações e desamor, mas também solidariedade e compaixão dos que atuam nas agências humanitárias.
Ameaças de guerra nuclear pairando no ar.
Mudanças climáticas – ainda há tempo de reverter o prognóstico ruim?
Novas tecnologias surgindo – para o bem ou para o mal
Redes de ódio proliferando na internet, acentuando intolerância
Rompendo vínculos de família e de amizades com os que pensam diferente
Mas na rede também compartilhamos conhecimentos, boas ideias e boas práticas
Criamos redes de solidariedade que melhoram as condições de vida de muitos
Para que lado vamos dirigir nosso olhar e nossas ações?
Sem negar problemas e dificuldades mas valorizando também
Os grandes pequenos momentos em que há encontro amoroso de olhares
Gestos de delicadeza, abraços fraternos, amor dedicado, cooperação.
A harmonia do voo dos pássaros, a vida renovada nas folhas das árvores, a flor que se abre, a fruta madura
O que nos diz tudo isso, que também faz parte do mundo?
Que tipo de contribuição estamos oferecendo?