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Que mulheres e homens floresçam lado a lado! (Fotografei na Holanda)

Amor, alegria, prazer, sobrecarga, sofrimento, violência, celebração, conscientização. Tudo junto e misturado para estimular reflexões e caminhos de ação no Dia Internacional da Mulher.

Muitos caminhos estão se abrindo no sentido de garantir o direito das mulheres de escolher com liberdade como querem viver. No entanto, apesar dos avanços conquistados com a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio, ações no sentido de desconstruir o machismo por meio da ressocialização dos agressores e de outras ações de prevenção da violência, o Brasil ainda ocupa o quinto lugar no mundo nas estatísticas de assassinato de mulheres.

Ainda há muito a ser feito!

O Relatório 2018 da ONU Mulheres mostra que os movimentos em prol dos direitos das mulheres, segurança e justiça estão crescendo expressivamente em muitos países. Muitas mulheres líderes e ativistas estão pressionando governos e instituições para construir um mundo mais justo e inclusivo.

Quando as mulheres se desenvolvem profissionalmente, a economia melhora. No entanto, ainda é comum que as mulheres recebam salários mais baixos do que os homens pelas mesmas tarefas e trabalhem em condições inseguras. Felizmente, em muitos países, crescem os grupos de mulheres empreendedoras que exigem seus direitos e escolhem como querem viver.

Na questão da violência contra mulheres e meninas, é imprescindível haver uma abordagem que integre penalidades mais duras, ações de prevenção mais eficazes, serviços de atendimento de melhor qualidade e coleta de dados mais confiável que possam orientar políticas públicas eficientes.

Porém, apesar do crescimento desse tipo de ativismo, ainda persistem em larga escala crenças e comportamentos que perpetuam estereótipos de gênero, discriminações e desigualdades como as principais raízes da violência contra mulheres e meninas. Este é o grande desafio para as ações de prevenção.

A ONU Mulheres escolheu o tema “Pensemos em igualdade, construção das mudanças com inteligência e inovação” para o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março de 2019. A esperança é inspirar ações que conduzam a um futuro em que a tecnologia e a inovação garantam que nenhuma mulher ou menina fique para trás. É essencial que as mulheres contribuam ativamente para a construção de sistemas mais inclusivos para que seja possível ampliar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030, que requer mudanças transformadoras na sociedade e novas soluções para a igualdade de gênero.

 

https://observatorio3setor.org.br/media-center/radio-usp/a-situacao-da-mulher-no-brasil/- entrevista sobre dados recentes de violência contra a mulher no Brasil e ações necessárias para combatê-la.

 

http://annualreport.unwomen.org/en/2018 – relatório anual da situação da mulher no mundo, da ONU Mulheres.

 

http://www.onumulheres.org.br/noticias/onu-mulheres-define-tema-global-para-dia-internacional-das-mulheres-pensemos-em-igualdade-construcao-com-inteligencia-e-inovacao-para-a-mudanca/ – a campanha da ONU Mulheres para o Dia Internacional da Mulher 2019.

 

http://www.endvawnow.org/ –  site que descreve várias ações para combater a violência contra mulheres e meninas (“end violence agains women and girls”), em parceria com a ONU Mulheres